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bingo do babe,Explore a Sala de Transmissão Esportiva da Hostess Bonita, Onde Cada Evento Se Torna uma Experiência Imperdível de Adrenalina e Emoção..Pierre Verger, erra ao afirmar em seu livro ''Notas Sobre o Culto aos Orixás e Voduns'' que o culto de Oxóssi foi praticamente extinto na região de Queto, na Iorubalândia, devido a escravização da maioria de seus sacerdotes, enviados à força às Américas ou mortos, tendo aqueles permanecidos em Queto deixado de cultuá-lo por não se lembrarem mais como realizar os ritos apropriados ou por passarem a cultuar outras divindades.,Verger, que não observa os relatos de A. B. Ellis na costa da África, considera um visão equivocada e extravagante a de padre Baudin, e que só teria cruzado o Atlântico através de Ellis. O mesmo registra: "''Durante a pesquisa que fiz a partir de 1948 nos meios não letrados destas regiões da África, nunca encontrei vestígios das lendas inventadas por Rev. Padre Baudin''". Atualmente, R. Prandi, que rejeita a visão de Verger, defende que o mesmo mito é de grande conhecimento por parte dos praticantes do culto ao orixá na Bahia, com a observação que os mesmos não conservaram o nome de Orungã. A visão de Prandi ignora a influência do acesso de religiosos a autores como Arthur Ramos, fortemente influenciado por T. J. Bowen e A. B. Ellis, e demais estudiosos que tentaram atuar como bastiões de resgate do que acreditavam ser a identidade dos negros já perdida. Como destaca Roberto Motta, o papel do antropólogo "''se transforma em doutor da fé, descobridor ou inventor da tradição e da memória''", esse aparecimento gradativo do mito entre os devotos é reforçado com a comparação de dois relatos de períodos distintos, pelo relato de Nina Rodrigues em 1934: “''É de crer que esta lenda seja relativamente recente e pouco espalhada entre os nagôs. Os nossos negros que dirigem e se ocupam do culto iorubá, mesmo dos que estiveram recentemente na África, de todo a ignoram e alguns a contestam''”, outra menção quanto ao desconhecimento generalizado do mito, mas o seu já aparecimento é a pesquisa do escritor Jorge Amado que se utiliza da metáfora de Iemanjá e Orungã para seu livro Mar Morto, o mesmo relata: "''Não são muitos no cais que sabem da história de Iemanjá e de Orungã, seu filho.''".
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